segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

SIDA

Dia Mundial de Luta Contra a SIDA


Hoje, dia 1 de Dezembro de 2008, celebra-se novamente o Dia Mundial de Luta Contra a SIDA, comemorando-se igualmente o 20º aniversário desta iniciativa. «Lead – Empower – Deliver» é o tema deste ano.

Hepatite B




A hepatite B, provocada pelo Vírus da Hepatite B (VHB), descoberto em 1965, é a mais perigosa das hepatites. É uma das doenças mais frequentes do mundo! Estimando-se que existam 350 milhões de portadores crónicos do vírus.
Estes portadores podem desenvolver doenças hepáticas graves, como a cirrose e o cancro no fígado, patologias responsáveis pela morte de um milhão de pessoas por ano em todo o planeta; contudo a prevenção contra este vírus está ao nosso alcance através da vacina da hepatite B que tem uma eficácia de 95 %.


Sintomas:

Os primeiros sintomas são febre, mal-estar, desconforto, dores abdominais; mais tarde surgem icterícia, urina escura e fezes claras. Esta hepatite decorre sem sintomas em 90 por cento dos casos.

Contágio:

- Contacto com sangue contaminado (partilha de seringas e outros materiais usados pelos consumidores de drogas intravenosas, tatuagens, acupunctura, transfusões de sangue e derivados;
- Do contacto sexual;
- Da transmissão materno-fetal.

Prevenção:

- Evitar o contacto com sangue infectado,
- Não partilhar objectos cortantes e perfurantes que possam ter estado em contacto com sangue contaminado, nem seringas e outros objectos utilizados na preparação e consumo de drogas injectáveis e inaláveis;
- Usar sempre preservativo nas relações sexuais.
Também se deve ter cuidado com a colocação de piercings, a realização de tatuagens e de tratamentos de acupunctura, se os instrumentos utilizados não estiverem esterilizados.
Os familiares de um portador deste vírus devem fazer a vacina contra a hepatite B.



Vacina:

Existe uma vacina contra a hepatite B desde 1981 que tem uma eficácia de 95%. É administrada em três doses e pode ser tomada por todos, desde que não estejam já infectados com o VHB.
Os bebés, filhos de mães portadoras, são vacinados à nascença.
Esta vacina faz parte do Programa Nacional de Vacinação.

Fontes consultadas: http://www.roche.pt/hepatites/hepatiteb/

domingo, 30 de novembro de 2008

SIDA

A SIDA é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que penetra no organismo por contacto com uma pessoa infectada.

A transmissão pode acontecer de três formas:

- Relações sexuais;
- De mãe para filho, durante a gravidez ou o parto e pela amamentação;
- Contacto com sangue infectado.
O VIH é um vírus bastante poderoso que, ao entrar no organismo, dirige-se ao sistema sanguíneo, onde começa de imediato a replicar-se, atacando o sistema imunológico, destruindo as células defensoras do organismo e deixando a pessoa infectada (seropositiva), mais debilitada e sensível a outras doenças, as chamadas infecções oportunistas que são provocadas por micróbios e que não afectam as pessoas cujo sistema imunológico funciona convenientemente. Também podem surgir alguns tipos de tumores (cancros).
A SIDA provoca perturbações como perda de peso, tumores no cérebro e outros problemas de saúde que, sem tratamento, podem levar à morte.
Esta síndrome manifesta-se e evolui de modo diferente de pessoa para pessoa.




Sintomas:

Algumas pessoas apresentam sintomas semelhantes aos de uma gripe como febre, suores, dor de cabeça, de estômago, nos músculos e nas articulações, fadiga, dificuldades em engolir, gânglios linfáticos inchados e um leve prurido.
Algumas pessoas também perdem peso e outras podem perder a mobilidade dos membros superiores e inferiores, mas recuperam-na passado pouco tempo. A fase aguda da infecção com VIH dura entre uma a três semanas. Todos recuperam desta fase, em resposta à reacção do sistema imunológico, os sintomas desaparecem e observa-se um decréscimo da carga vírica.
Os seropositivos vivem, depois da fase aguda, um período em que não apresentam sintomas, embora o vírus esteja a multiplicar-se no seu organismo o que pode prolongar-se por diversos anos.

Na fase sintomática da infecção (mas ainda sem critérios de SIDA), o doente começa a ter sintomas e sinais de doença, indicativos da existência de uma depressão do sistema imunológico. O doente pode referir cansaço não habitual, perda de peso, suores nocturnos, falta de apetite, diarreia, queda de cabelo, pele seca e descamativa, entre outros sintomas.
A fase seguinte na evolução da doença designa-se por SIDA e caracteriza-se por uma imunodeficiência grave que condiciona o aparecimento de manifestações oportunistas (infecções e tumores).
Esta fase é designada como “Evolução Natural da Infecção” e pode ser modificada pelo tratamento com os fármacos anti-retrovíricos, podendo os seropositivos nunca chegar a uma fase sintomática da doença.




Contágio:

VIH não se transmite pelo ar nem penetra no organismo através da pele, precisando de uma ferida ou de um corte para penetrar no organismo.
A forma mais perigosa de transmissão é através de uma seringa com sangue contaminado, já que o vírus entra directamente na corrente sang
uínea.
A transmissão por via sexual nas relações heterossexuais é mais comum do homem para a mulher.
O contágio pode ocorrer em todos os tipos de relação, seja vaginal, anal ou oral, já que as secreções vaginais ou esperma, mesmo que não entrem no organismo, podem facilmente contactar com pequenas feridas e cortes existentes na vagina, ânus, pénis e boca. As relações sexuais com mais riscos são as anais.
De mãe para filho, o vírus pode ser transmitido durante a gravidez, o parto ou, ainda, através da amamentação.
O VIH pode encontrar-se nas lágrimas, no suor e na saliva de uma pessoa infectada, contudo, a quantidade de vírus é demasiado pequena para conseguir transmitir a infecção.





Prevenção:
- Usar sempre preservativo nas relações sexuais,
- Não partilhar agulhas, seringas, material usado na preparação de drogas injectáveis e objectos cortantes (agulhas de acupunctura, instrumentos para fazer tatuagens e piercings, de cabeleireiro, manicura).
Além dos preservativos comuns, vendidos em farmácias e supermercados, existem outros, menos vulgares, que podem ser utilizados como protecção durante as mais diversas práticas sexuais.

É, também, preciso ter atenção à utilização de objectos, uma vez que, se estiverem em contacto com sémen, fluidos vaginais e sangue infectados, podem transmitir o vírus.